sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Falando de Jesus. Teorias de sua passagem entre nós.

Assistindo a uma palestra na internet do Dr. Haroldo Dutra Dias, Juiz de Direito e ativo divulgador do espiritismo, me impressionei com suas palavras e teorias. Sendo especialista em aramaico, formado em hebraico, entre outras línguas nada fáceis, em determinado momento da palestra ele fala que fazemos uma ideia muito errada da crucificação de Jesus Cristo. Que pensamos que na cruz, Ele "choraminga" e questiona o "Pai" ao perguntar: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?"
Segundo ele, grande estudioso de Jesus Cristo e da Bíblia, Jesus começa a cantar salmos desde a Santa Ceia, até a crucificação. Ao todo, segundo o Dr. Haroldo, foram 34 salmos cantados, se bem me lembro, terminando com o salmo 22, que começa com: "Eli, Eli, lama sabactani" em aramaico, que traduzido para o português, significa: "Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste? E que em sua primeira parte narra a tristeza e os infortúnios de um sofredor, clamando pela piedade divina, mas que em sua segunda parte, enaltece toda a grandeza do Senhor, sendo portanto, uma mensagem positiva e de esperança para aqueles que creem em Deus.
Pouco tempo depois, assistindo ao curso de Apometria Quântica e Apometria Cósmica, na casa espiritualista que frequento, escuto do dirigente da casa, outro grande estudioso da vida de Jesus Cristo, que Jesus não foi pregado pelas mãos e sim pelos pulsos, pois de outra forma, a mão teria sido literalmente rasgada com o peso do corpo. Na hora pensei: Totalmente coerente com a anatomia humana, as mãos são finas e frágeis. Depois, novamente me surpreendi ao ouvir a teoria de que Jesus não morreu na cruz, que Ele foi retirado da cruz ainda com vida, tratado e curado, tendo como prova disso, a desconfiança de Tomé, que ao ver Jesus após dias de sua morte na cruz, não acreditou no que via e teve que tocar suas feridas, o que comprova que ele lá estava em corpo, vivo, pois espírito não tem feridas ou cicatrizes. Realmente é para se pensar. Jesus poderia a qualquer tempo ir embora, desistir, descer daquela cruz, desarmar soldados, fazer o que quisesse, afinal Ele deu visão a cegos, fez andar paralíticos, curou leprosos com um toque e tantos outros milagres, que descer da cruz, seria muito fácil e simples. Ouvi que Ele não morreu na cruz, que foi retirado da cruz ainda com vida e foi curado pelos essênios, partindo em seguida para a Índia, onde viveu com a família, esposa e filhos até morrer, muito tempo mais tarde. Teorias loucas? Não creio nisso. A meu ver, teorias totalmente plausíveis. Jesus esteve entre nós, viveu entre nós e deixou todos os ensinamentos de que precisávamos para nos tornarmos seres realmente "humanos", ao findar sua missão "morrendo" na cruz, libertou-se para possivelmente aprender mais e ensinar mais à outros que estivessem dispostos a ouvi-lo. Como ouvi no curso: Jesus foi crucificado porque o ser humano é terrível e precisa da figura da dor e do sofrimento para "acreditar". Não bastaria aos homens que Ele aqui estivesse, nos ensinasse e seguisse seu caminho como um ser de Luz e feliz, pois Ele era alegre, feliz, brincalhão. Não, isto não bastaria, Ele sabia que era preciso uma tragédia para marcar sua presença entre nós. Não sei bem porque, mas sempre questionei esta imagem de Jesus sofredor, preso a uma cruz, para mim, Ele era e é, feliz, vivo, a personificação do amor e da bondade. Nunca acreditei naquele Deus vingativo, maldoso, até cruel, do antigo testamento, pois Deus é piedade, sabedoria, amor, bondade, grandeza espiritual, é tudo aquilo que estamos longe de ser. Uma coisa é certa, devemos estudar a vida e passagem de Jesus por nosso pequeno planeta e nunca esquecer seu maior ensinamento: "Ame a teu próximo como a ti mesmo", pois quando conseguirmos fazer isso, teremos alcançado nosso objetivo de vida ao escolhermos nascer, e poderemos voltar para próximo de Deus e quem sabe até, encontrar com Jesus sorrindo e brincando com as criancinhas.   

     

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